quinta-feira, 22 de julho de 2010

Organismo reprogramado
Técnica de relaxamento ajuda a recompor postura e alivia dores musculares





Baseada na energia natural do homem e com o objetivo de cuidar do pleno desenvolvimento da saúde integral do ser humano, considerando sua unicidade, individualidade e integralidade. E sua essência verdadeira. Essa é a filosofia do Sistema Rafferty de Energização e Facilitação da Articulação Têmporo-Mandibular (Reset da ATM), método desenvolvido por Philip Rafferty em 1996.

Os desvios da ATM influenciam o corpo como um todo, incluindo os sistemas esquelético, muscular, nervosos e meridianos, Andréa Fonseca, terapeuta
Técnica de relaxamento baseada em 10 posições das mãos junto à musculatura facial, com o objetivo de recompor e harmonizar a postura, aliviando dores musculares, em sua maioria causada pelo estresse da vida diária, o foco de atuação do Reset é a musculatura ligada à ATM, pescoço e ombros. Procedimento sem manipulação, dor ou ação invasiva, ela é usada para relaxar e corrigir desequilíbrios dos músculos da mandíbula que geram disfunções, tais como bruxismo, apertamento dental, enxaqueca e insônia. Fundamenta-se em princípios da acupuntura. Ao relaxar os músculos da mandíbula, a ATM é corretamente reposicionada.

Segundo a terapeuta holística Andréa Fonseca, sua aplicação relaxa músculos rapidamente, além de liberar traumas e emoções subliminares envolvidos. Pode ser realizada em qualquer idade, inclusive em crianças. “Os desvios da ATM influenciam o corpo como um todo, incluindo os sistemas esquelético, muscular, nervoso e meridianos. O sistema muscular, controlado pelo sistema nervoso, funciona a partir de uma comunicação contínua, que informa o cérebro sobre o posicionamento das várias partes do corpo, agindo no controle da contração dos músculos para manutenção da postura”, explica.

A mínima tensão nos músculos da mandíbula pode alterar a posição normal balanceada da ATM, fazendo com que mensagens elétricas confusas sejam enviadas, alterando a postura corporal. Como reflexos, surgem dores em regiões diversas do corpo. “O Reset é eficaz porque considera essas repercussões e inclui em sua correção os sistemas nervoso, muscular, esquelético, de meridianos e profundamente o sistema de hidratação, o que lhe permite atuar de forma global sobre o corpo. É uma técnica de correção extremamente poderosa para o reequilíbrio da ATM, propiciando a reorganização da postura corporal como um todo”, aponta.

Andréa defende a aplicação de técnicas paralelas ao Reset, como relaxamento, massagens nos pés e escalda-pés. Um grande aliado ao tratamento pode ser ainda o uso dos florais Filhos do Sol. “É importante lembrar que o uso dessa técnica não equivale ou substitui uma consulta ao dentista ou médico”, afirma.

ALÍVIO
Fotos: Marcelo Sant%u2019 anna/EM/D. A Press


Com as sessões, Silvia Ester Meireles Vieira se livrou de dores no pescoço provocadas por um acidente de trânsito

Silvia Ester Meireles Vieira encontrou no Reset a melhor opção de tratamento para suas dores. Um acidente de trânsito, depois de seu carro ter sido violentamente atingido na traseira, causou um problema estrutural no pescoço. Uma hérnia entre a 3ª e a 4ª vértebras pinça os nervos, causando dor e restringindo os movimentos.

Desde então, ela passou a experimentar várias técnicas em busca de conforto. Fez fisioterapia, pilates e outras atividades. “Mas foi com o Reset que senti os melhores benefícios. Com sete meses de tratamento, posso dizer que minhas condições saltaram de 10% para 70% em estado normal. Até voltei a nadar, hábito que sempre mantive, mas fiquei impossibilitada devido às dores causadas pelos movimentos”, comenta. “Vivia à base de remédios. Há dois meses e meio não preciso mais da medicação e minha capacidade de realizar movimentos melhorou bastante.”

A motivação com o tratamento não se resume aos resultados físicos. “Tenho me sentido muito bem no aspecto emocional. Menos estressada, ansiosa e angustiada. Meu bruxismo desapareceu. E estou mais feliz por não sentir tanta dor, não precisar mais usar o colar cervical de Thomas ou me submeter a sessões de fisioterapia para aliviar o incômodo”, ressalta.
________________________________________

Benefícios

• Relaxa 80% dos músculos do corpo

• Relaxa 90% dos músculos da face

• Favorece correção do bruxismo e apertamento dental

• Facilita a correção e a reabilitação oral na ortodontia

• Favorece correção mandíbula fora do lugar, ATM estalando.

• Harmoniza o organismo no todo

• Estresse infantil

• Elimina cansaço, ansiedade, fadiga e insônia

• Combate enxaqueca, insônia, ansiedade e tensões

• Integra cabeça, quadris, joelhos e pés

• Age em dores no pescoço, lombar, cabeça e alfinetadas no ombro

• Na luta contra a fadiga crônica, fibromialgia e sinusite

• Labirintite, zumbido no ouvido

Saiba mais

A ATM é uma articulação facial bilateral que liga a mandíbula aos ossos temporais do crânio. Ligamentos, músculos e nervos envolvem toda a ATM, permitindo-lhe versatilidade de movimentos: rotação, mastigação e travamento da mandíbula. Por ela passa o nervo trigêmeo, que está diretamente ligado ao sistema nervoso central e ao sistema de alarme reticular (SAR), responsável por manter o endireitamento da cabeça, a medula espinhal, a articulação sacro-ilíaca e as estruturas pélvicas, de modo que qualquer desequilíbrio nessa importante articulação repercute sobre o corpo inteiro.


Harmonia & Luz, Núcleo de Terapias Naturais.
Olá todos, como estão?

Achamos essa reportagem da revista Galileu e vamos compratilhar com vocês, esperamos que gostem!



Acupuntura e reiki agora têm explicação científica

Pesquisadores avaliam efeitos e mecanismo de terapias alternativas em animais de laboratóriopor Bruna Bernacchio



Ricardo Monezi testou o Reiki em ratos com câncer (Ilustração: Matheus Lopes)
Pesquisas recentes comprovam efeitos benéficos e até encontram explicações científicas para acupuntura e reiki. Estudos sobre o assunto, antes restritos às universidades orientais, ganharam espaço entre pesquisadores americanos, europeus e até brasileiros. Recentemente, a Organização Mundial de Saúde (OMS) criou uma denominação especial para esses métodos: são as terapias integrativas.

Um artigo exmecanismo da acupuntura contra a dor foi publicado por pesquisadores da Universidade de Rochester na revista Nature Neuroscience em 30 de maio. Criada há quatro mil anos, a prática consiste na aplicação de agulhas em pontos do corpo. Pela explicação tradicional, ela ativa determinadas correntes energéticas para equilibrar a energia do organismo.

Cientificamente, as agulhas teriam efeitos no sistema nervoso central (cérebro e espinha dorsal). As células cerebrais são ativadas e liberam endorfina, um neurotransmissor responsável pela sensação de relaxamento e bem-estar. O estudo dos nova-iorquinos descobriu uma novidade: a terapia, que atinge tecidos mais profundos da pele, teria efeitos no sistema nervoso periférico. As agulhas estimulam também a liberação de outro neurotransmissor, a adenosina, com poder antiinflamatório e analgésico.

No experimento com camundongos com dores nas patas, cientistas aplicavam as agulhas no joelho do animal. Eles constataram que o nível de adenosina na pele da região era 24 vezes maior do que o normal e que houve uma redução do desconforto em dois terços.

A equipe tentou potencializar a eficácia da terapia, colocou um medicamento usado para tratar câncer nas agulhas. A droga aprimorou o tratamento: o nível de adenosina e a duração dos efeitos no organismo dos aniamis praticamente tripliquase triplicou e o tempo de duração dos efeitos no organismo dos ratos também triplicou. Mas este método não poderia ser feito em humanos porque o medicamento ainda não é usado clinicamente. “O próximo passo é testar a droga em pessoas, para aperfeiçoá-la ou para encontrar outras drogas com o mesmo efeito”, diz Maiken Nedergaard, coordenadora do estudo.

>> Pesquisa mostra que o riso é peça-chave para a vida em sociedade
>> Felicidade: construa a sua

Reiki

Seus praticantes acreditam nos efeitos benéficos da energia das mãos do terapeuta colocadas sobre o corpo do paciente contra doenças. Para entender as alterações biológicas do reiki, o psicobiólogo Ricardo Monezi testou o tratamento em camundongos com câncer. “O animal não tem elaboração psicológica, fé, crenças e a empatia pelo tratador. A partir da experimentação com eles, procuramos isolar o efeito placebo”, diz. Para a sua pesquisa na USP, Monezi escolheu o reiki entre todas as práticas de imposição de mãos por tratar-se da única sem conotação religiosa.

No experimento, a equipe de pesquisadores dividiu 60 camundongos com tumores em três grupos. O grupo controle não recebeu nenhum tipo de tratamento; o grupo “controle-luva” recebeu imposição com um par de luvas preso a cabos de madeira; e o grupo “impostação” teve o tratamento tradicional sempre pelas mãos da mesma pessoa.

Imposição de mãos nos grupos "Controle-Luva" e "Impostação", respectivamente (imagens retiradas do mestrado de Monezi)

Depois de sacrificados, os animais foram avaliados quanto a sua resposta imunológica, ou seja, a capacidade do organismo de destruir tumores. Os resultados mostraram que, nos animais do grupo “impostação”, os glóbulos brancos e células imunológicas tinham dobrado sua capacidade de reconhecer e destruir as células cancerígenas.

“Não sabemos ainda distinguir se a energia que o reiki trabalha é magnética, elétrica ou eletromagnética. Os artigos descrevem- na como ‘energia sutil’, de natureza não esclarecida pela física atual”, diz Monezi. Segundo ele, essa energia produz ondas físicas, que liberam alguns hormônios capazes de ativar as células de defesa do corpo. A conclusão do estudo foi que, como não houveram diferenças significativas nos os grupos que não receberam o reiki, as alterações fisiológicas do grupo que passou pelo tratamento não são decorrentes de efeito placebo.

A equipe de Monezi começou agora a analisar os efeitos do reiki em seres humanos. O estudo ainda não está completo, mas o psicobiólogo adianta que o primeiro grupo de 16 pessoas, apresenta resultados positivos. “Os resultados sugerem uma melhoria, por exemplo, na qualidade de vida e diminuição de sintomas de ansiedade e depressão”. O trabalho faz parte de sua tese de doutorado pela Universidade Federal do Estado de São Paulo (Unifesp).

E esses não são os únicos trabalhos desenvolvidos com as terapias complementares no Brasil. A psicobióloga Elisa Harumi, avalia o efeito do reiki em pacientes que passaram por quimioterapia; a doutora em acupuntura Flávia Freire constatou melhora de até 60% em pacientes com apnéia do sono tratados com as agulhas, ambas pela Unifesp. A quantidade pesquisas recentes sobre o assunto mostra que a ciência está cada vez mais interessada no mecanismo e efeitos das terapias alternativas.


Abraços,
Harmonisa & Luz, Núcleo de Terapias Naturais.


Fonte:http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,,EMI152042-17770,00-ACUPUNTURA+E+REIKI+AGORA+TEM+EXPLICACAO+CIENTIFICA.html