quarta-feira, 13 de abril de 2011

Você conhece os benefícios da Calatonia?

Técnica leva a um relaxamento profundo com toques sutis nos pés


Se usado com sabedoria, o simples toque das mãos é capaz de atuar de forma terapêutica, como acontece na Calatonia. Essa técnica de relaxamento profundo foi trazida ao Brasil pelo médico húngaro Pethó Sándor, no início da década de 50, mas foi desenvolvida durante a Segunda Guerra em soldados que sentiam fortes dores por causa dos ferimentos.

O segredo da terapia é o uso de toques sutis que estimulam nove pontos onde há maior concentração de receptores nervosos ou circulatórios. São pontos próximos aos meridianos, da medicina chinesa, ou mesmo da ayurvédica.

“Quando há um estado de estresse, por exemplo, ocorre uma cascata de eventos bioquímicos e biológicos que alteram o organismo, a Calatonia tem a função de reorganizar o corpo por meio de toques simples, esses têm alto potencial da sensibilidade cutânea. 

Os pontos se concentram na região dos pés, em cada um dos artelhos (dedos dos pés), em dois pontos da sola dos pés, calcanhares, tornozelos além de mais um toque no início da barriga das pernas. “Há também o décimo, aplicado na nuca, mas é difícil usá-lo”. 

Rosana conta que usou a terapia depois que seu marido sofreu um infarto e ficou internado na UTI. Por não usar algum óleo essencial, ou interferir no tratamento, ela aplicava a terapia dentro da unidade e percebia que o método pontencializava o efeito do remédio, dessa forma, o seu marido não sentia dores e finalmente conseguia dormir.

“Ela traz benefícios à medicina convencional e pode ser usada em casos de ataque cardíaco, estresse, artrite, artose, e problemas emocionais, entre eles, pânico, depressão, além de crises de ansiedade”, ressalta.


Em média a aplicação em cada ponto é feita em três minutos.  

Fonte: (http://vilamulher.terra.com.br/)

Agende hoje mesmo seu horário para uma sessão de Calatonia com a terapeuta Andréa Fonseca.
 





segunda-feira, 11 de abril de 2011

Você já sorriu hoje?

Como o cultivo do bom humor pode nos ajudar na loucura do dia a dia


Como anda o seu humor ultimamente? Está mais para Pollyanna ou Pato Donald? Claro que ver a vida sempre como se tudo estivesse às mil maravilhas é algo extremo, pois somos humanos e temos reações normais diante das adversidades. No entanto, o outro extremo, que é ver a vida como a hiena de um antigo desenho animado (ó vida, ó céus, ó azar...), não é nada bom, pois segundo a terapeuta ayurvédica Janaína Chagas, do Rio de Janeiro, “o princípio do bom humor no Ayurveda é a alegria da vida, e esta alegria se torna presente quando estamos em paz com nosso corpo, nossa mente e nosso espírito”. 

Na visão do Ayurveda, medicina milenar indiana, as pessoas são classificadas em três doshas diferentes: kapha, pitta e vata. De acordo com o dosha, reagimos de forma diferente ao mesmo problema que se apresenta. A dra. Maria Stela de Simone, clínica-geral e especialista em medicina indiana, diretora do Centro de Medicina Indiana, do Rio de Janeiro, diz que as pessoas com o kapha predominante tendem a ser mais bem-humoradas e satisfeitas. No entanto, em excesso, isso pode prejudicar a pessoa, pois ela pode se tornar acomodada e deixar de buscar coisas novas para sua vida. O vata é o extremo oposto, com tendência à constante insatisfação e mau humor, como se estivesse de mal com a vida. O lado produtivo do vata é a grande capacidade de se adaptar às mudanças. Já os indivíduos pitta sentem prazer pela vida, são bem-humorados, mas reagem negativamente quando as coisas não saem como planejaram. Seu mau humor pode se expressar de forma raivosa.

Seja qual for o seu dosha predominante, é importante cultivar um estado de leveza diante da vida. Segundo a médica Maria Stela, as pesquisas comprovam que pacientes bem-humorados se recuperam mais rápido, pois possuem o sistema imunológico fortalecido. Ela explica ainda sobre aquela pressão no peito que sentimos quando estamos tristes: “Existe uma glândula localizada entre o esterno e o coração chamada timo. Quando estamos felizes e bem-humorados, o timo é aumentado. Em contrapartida, quando estamos de mau humor, essa glândula se contrai, fazendo uma compressão no peito”. Daí aquela sensação ruim de “aperto no peito” quando a vida não anda às mil maravilhas.

O professor de Yoga Edinho Serafim, do Rio de Janeiro, é adepto do bom humor em qualquer situação e diz: “Nas minhas aulas, o humor é tão importante quanto asanas e pranayamas. Despertar a alegria nos alunos ajuda a relaxar as tensões do dia a dia. Encarar os desafios da vida com bom humor é fundamental para manter o equilíbrio emocional. Quando levamos as coisas muito a sério sentimos o peso das responsabilidades nos ombros e nas costas”.

O fato é que mesmo em situações adversas, o bom humor parece ser necessário para a aquisição de um estado de paz interior. Segundo a dra. Maria Mazzarello Cotta Ribeiro, em um trabalho apresentado na mesa-redonda da XXV Jornada do Fórum de Psicanálise do Círculo Psicanalítico, é pelo humor que conseguimos escapar da realidade incômoda, evitando o sofrimento sem ultrapassar os limites da saúde mental. Pelo humor, segundo ela, nos afastamos da dor sem negá-la, reconhecendo a nossa fragilidade humana.

A dra. Maria diz: “É comum surgirem piadas de humor negro após grandes catástrofes. Isso parece, a princípio, um desrespeito à dor, à perda, ao sofrimento, mas é justamente o contrário. É uma forma de reverenciar a morte e reconhecer nosso limite diante dela, mas, mesmo assim, podemos driblar o sofrimento”.

Para o professor Edinho, o bom humor aproxima as pessoas e cria um ambiente aconchegante. Ele narra um episódio engraçado: “Um dia, durante a vocalização do mantra Om na aula, uma aluna de primeira viagem não se conteve e começou a rir. Sua risada contagiou toda a turma. O que percebi foi que o Om teve o poder de alegrar e descontrair”.

O humor também tem uma estreita ligação com o intestino. Muitos o consideram como nosso segundo cérebro. A terapeuta ayurvédica Janaína explica: “O intestino é formado do mesmo tecido embrionário do Sistema Nervoso Central, existindo uma conexão entérica entre os dois. A massa neuronal dos intestinos é a segunda massa neural depois do SNC. O intestino tem memória própria, por isso a importância de mantermos este órgão com o vata sempre em equilíbrio. Com o ar interno dos intestinos em movimento, garantimos boa parte da nossa alegria pela vida”.

Problemas intestinais como a constipação podem deixar a pessoa mal-humorada. Dessa condição surge o adjetivo que conhecemos para designar o estado de alguém assim: enfezado. Janaína esclarece: “Quando estamos com os intestinos intoxicados e constipados, o ar interno não flui, alterando os humores corporais. Quem tem esse mau humor crônico precisa iniciar um tratamento ayurvédico com um dos panchakarmas, o Basti, que trabalha a limpeza intestinal, pois é no intestino que se produz 95% da serotonina, uma das principais enzimas responsáveis pelo nosso bom humor”.

Devemos lembrar que um constante mau humor pode estar ligado a um início de depressão. Se você está sempre irritado, implicante com tudo e com todos, é melhor consultar um médico e relatar seu caso. Vale lembrar que o mau humor também causa outros problemas, de acordo com o dosha predominante de cada indivíduo. Segundo a dra. Maria Stela e a terapeuta Janaína, os pittas podem vir a ter ataques e até mesmo um AVC, enquanto os kaphas podem desenvolver câncer, por exemplo. Já os vatas tendem a buscar drogas para compensar o mau humor.

A dra. Maria Stela lembra que, segundo Yogananda, “a felicidade é uma questão de escolha”. Ela diz que nós podemos optar por ser felizes e acrescenta: “O dia de hoje é o melhor que temos. A vida é muito transitória”. Com esse pensamento sempre presente, fica mais fácil nos ater ao bom humor. Para ajudar nesse processo, algumas pessoas estão buscando alternativas, como o Yoga do Riso, que tem como um de seus expoentes o professor de Yoga Maurício Salém. Ele é fã do alto-astral como mecanismo de combate aos problemas diários e diz: “O riso e a gargalhada são poderosos, pois desligam o mecanismo de alerta e de luta e fuga do corpo, reduzindo o mecanismo de alerta/estresse. A partir desse ponto, por meio da meditação, surge o momento de atenção em si mesmo e no agora”.

A dra. Maria Stela lembra que não podemos mudar o nosso exterior. Os problemas externos vão sempre surgir, então cabe a nós mudar a forma como lidamos com eles. Ela sugere que façamos uso de recursos que ativem o bom humor, tais como meditação, práticas físicas energéticas (Hatha Yoga, tai chi chuan), visualizações, aromaterapia, massoterapia ayurvédica, entre outros. Maurício acrescenta que “o riso e a gargalhada por períodos prolongados ajudam a nos desligar temporariamente desses pensamentos para podermos nos enxergar em plenitude”.

A dra. Maria Stela insiste em que tenhamos pensamentos positivos, pois a parte emocional deve ser prioridade em nossas vidas. Dessa forma, ela diz, evitamos o desenvolvimento de doenças psicossomáticas, que podem ir de gastrite a câncer.

Para evitar o mau humor, o professor Edinho dá algumas dicas:
- Ria de você mesmo.
- Ria para você em frente ao espelho.
- Exercite a gargalhada. O corpo vai agradecer. Todos os sistemas e aparelhos corporais são ativados com uma boa gargalhada.
- Não pense no pior. Pense que poderia ter sido pior.
- Olhe para si e perceba quão pequenos nós somos diante de toda a grandeza do Universo.

Por fim, Janaína nos lembra que “Somos bem-humorados por natureza. Vejam pelas crianças que naturalmente são alegres e felizes. Esta é a memória de que precisamos para retornar ao nosso estado sátvico de vida”. Então, nada de ficar como a hiena Hardy, reclamando do destino. Lembre-se de que ser feliz é uma questão de opção. Não perca tempo e cultive a felicidade e o bom humor a partir de agora.

Fonte: (http://yogajournal.terra.com.br) 

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Com ou sem sal?

Tempero essencial na mesa dos brasileiros, saiba consumir o sal com consciência

A Marcha do Sal, ou Satyagraha do sal, foi um ato de protesto contra as proibições de extração de sal pelos indianos, em 1930, impostas pelos britânicos. Mahatma Gandhi caminhou junto com muitos seguidores quase 400 quilômetros em 25 dias em direção ao litoral, para pegar um pouco de sal para si. Este foi um dos muitos movimentos na luta de Gandhi pela libertação da Índia do domínio britânico e também mostra a importância do sal para os homens.

 

A nutricionista e iridóloga Célia Mara Melo Garcia conta que no passado, devido à inexistência de refrigeradores, este mineral foi amplamente usado para conservar alimentos e acabou se tornando o condimento mais utilizado no mundo. “Além disso, muitos povos se valem do sal para purificação de energias negativas pessoais e também de ambientes”, diz.

Do ponto de vista nutricional, o sal é uma grande fonte de sódio, mineral fundamental na regulação do volume de líquido no corpo, na condução de impulsos nervosos e na contração muscular. “No entanto, o sódio também é abundante na maioria dos alimentos naturais. Assim, é adicionado aos alimentos mais pela satisfação do paladar do que por uma real necessidade do organismo”, explica a nutricionista funcional e esportiva Mércia Cristina Strong, do Centro de Medicina Integrada Dr. Alexandre Martins Junior, de São Paulo.

Escolha o seu tipo

Existem mais de 300 variedades de sal, que são divididos em dois grupos: o marinho e o de rocha. O primeiro se origina da evaporação da água do mar e o segundo é retirado de minas subterrâneas que surgiram quando antigos lagos ou mares secaram.
O mais indicado para a nossa alimentação é o sal marinho, de custo acessível e fácil de encontrar em hipermercados. Sua grande vantagem é possuir iodo vindo da natureza e não o artificialmente adicionado na indústria. Seu sabor é menos salgado em relação ao refinado. Mércia recomenda atenção na transição de um sal ao outro, pois a pessoa pode temperar a comida e achar que está faltando sal, já que as papilas gustativas estão viciadas no sabor agressivo do refinado.

O sal do Himalaia e o sal de Guérande são também indicados, pois devido às características dos seus locais de origem e forma de extração, contêm diversos micronutrientes essenciais ao organismo. O sal do Himalaia possui mais de 84 elementos que compõem o corpo humano e na proporção que nossas células necessitam. Segundo a chef de cozinha Rita Taraborelli, que dá vários cursos de culinária vegetariana em São Paulo, ele salga mais e de forma diferente que o sal comum. O sal de Guérande é muito conhecido por seu sabor diferenciado, sendo na maioria das vezes utilizado como um condimento especial na finalização de pratos. É rico em minerais como magnésio, potássio, selênio e iodo. Ambos são encontrados em supermercados especializados e, por causa do alto custo, acabam por ser utilizados em pratos gourmets.

O excesso de sal pode causar doenças como hipertensão, cálculo renal, nódulos e mau funcionamento da tireoide. Assim, independente do tipo escolhido, é unânime a recomendação de diminuir ao máximo o seu consumo e evitar temperos prontos de marcas comercias que possuem realçadores de sabor e outros aditivos prejudiciais à saúde. Substitua por temperos como alho, cebola, salsinha, cebolinha, coentro, manjericão e hortelã, que, além de sabor, fornecem nutrientes. Célia Mara recomenda cozinhar no vapor para preservar o sabor dos alimentos e diminuir a necessidade de sal, e dá uma receitinha de tempero: macere orégano, tomilho, salsinha, cebolinha, cominho, noz-moscada e gengibre. Dê preferência aos temperos frescos, deixe curtir no azeite por três dias e utilize em saladas. Delicioso e sem sal.  
 
Principais tipos de sal
  • sal refinado o mais comum e o mais utilizado. Pela lei brasileira, adiciona-se iodo (na forma de iodeto) para evitar a ocorrência do bócio, mas, por ser artificial, pode gerar outros problemas na tireoide.
  • sal marinho obtido por evaporação da água do mar, contém iodo orgânico de fácil assimilação e em quantidades ideais, além de preservar outros minerais.
  • sal do Himalaia os depósitos ficam ao pé da montanha, formada há milhões de anos, quando a região era banhada pelo mar. Possui tom rosado devido ao ferro e ao manganês presentes, além de magnésio, potássio, selênio e zinco, que contribuem para o seu sabor diferenciado.
  • sal light com teor de sódio reduzido, é a mistura de partes iguais de cloreto de sódio e cloreto de potássio. Indicado em casos específicos de hipertensão.
  • sal grosso não refinado, apresenta-se na forma como sai da salina.
  • sal de Guérande o “sel gris de Guérande” é totalmente não refinado, recolhido na península de Guérande, na Bretanha, noroeste da França. Preserva muitos minerais e o iodo, fundamental para a tireoide.
(Fonte: http://yogajournal.terra.com.br) 

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quarta-feira, 6 de abril de 2011

Mudanças positivas...

Sete ações simples que ajudam a cultivar uma vida mais saudável e feliz

 Saúde, harmonia, felicidade — há mais razões para praticar Yoga do que estilos para escolher. Mas, ultimamente, talvez você pratique Yoga porque também o ajuda no cotidiano. À medida que aprende a ficar mais consciente, o Yoga se torna um guia muito rico que ensina o que fazer no tempo livre quando não está sobre o mat. Mas nem sempre é fácil acessar essa consciência elevada durante uma prática de Yoga. Uma maneira de encontrar essa conexão é ficar mais atento às escolhas que faz diariamente e como elas podem afetá-lo, à sua comunidade e ao mundo a sua volta. Talvez este ano você queira cuidar melhor do corpo, ajudar o próximo ou reduzir o impacto no planeta. Qualquer que seja sua intenção, quando se fazem mudanças positivas com base na autopercepção, é possível conectar-se com seu eu verdadeiro e entender por que se faz isso.
Para o terapeuta e coach Fábio Novo, a transformação é um processo complexo que envolve muitos níveis ao mesmo tempo. “A roda da mudança gira sem parar e, junto com ela, rodamos nós. Mas, se pararmos para refletir, perceberemos que a maioria das mudanças que fazemos é superfície, mero agito de mentes distraídas que se entretêm com a ilusão do dia-a-dia. Conheço pessoas que mudam tudo o tempo todo, mas nunca transformam nada. Se queremos mudanças verdadeiras e duradouras em nossas vidas, temos de ir além das sete ondinhas e mergulhar com coragem no oceano de nós mesmos. Isso é significado, isso é verdade, mas é também mais trabalho e alguma incerteza. Mudar ou transformar, eis a questão. Mas a decisão, como sempre, é somente nossa”, ressalta.
Talvez você ainda não esteja pronto para uma transformação radical, que implica deixar muitos valores e comportamentos para trás. É morrer e nascer de novo. Portanto, comece com mudanças pequenas, com simples atitudes que poderá incorporar à sua rotina, e deixe as coisas fluírem que as transformações virão naturalmente. Seguem sete atitudes para ajudá-lo a entender a si mesmo, conectar-se com o mundo e viver no Yoga.

1. Mude de perspectiva

Mude radicalmente seu visual, quebre a rotina, pegue um caminho diferente para ir trabalhar, experimente uma comida nova, faça uma aula com um professor com quem você nunca praticou antes. Então perceba como uma simples mudança pode afetar a maneira como você vê as coisas. “Nosso mundo é baseado naquilo que percebemos”, diz Frank Jude Boccio, professor de meditação e autor do livro Mindfulness Yoga (sem tradução no Brasil). “O verso de abertura do Dharmapada — uma antologia de citações atribuída ao Buda — diz: ‘Nós criamos o mundo com nossos pensamentos e nossas percepções’. Isso significa que a única coisa que sabemos sobre o mundo é que estamos vivendo nele como o percebemos”, diz.
Para mostrar quanto suas percepções são mutáveis, Boccio direciona seus alunos a visitarem uma loja e provar um chapéu que eles descreveriam como “não tem nada a ver comigo”, então notam como usá-lo muda a maneira como se sentem. “Mesmo não olhando no espelho, só de saber que o chapéu está na sua cabeça muda a percepção da realidade naquele momento”, afirma. Mudar a perspectiva, fazer uma viagem para outro país ou sentar-se numa mesa diferente em um restaurante pode fazê-lo perceber como suas percepções eram condicionadas. Essa consciência pode enfraquecer o apego às suas percepções e abrir o coração para as mudanças. “Ver o condicionamento da percepção é um aspecto essencial do caminho yóguico da libertação”, completa.


2. Não desperdice


Comprometa-se um dia da semana a não usar produtos descartáveis. Leve sua própria comida para o trabalho em uma vasilha, use guardanapo de pano e leve uma garrafa d’água para a aula de Yoga. Carregue uma sacola ecológica para tudo que comprar, não apenas frutas e verduras. Note o que é obrigado a jogar fora, seja uma embalagem de plástico do sanduíche ou rótulos das garrafas e vidros. Não fique desencorajado se atingir um dia livre de desperdícios pode ser algo mais difícil do que imaginava. Apenas estar consciente sobre aquilo que está descartando provavelmente o conduzirá a outras mudanças que trarão grandes efeitos ao meio ambiente.

“Prestar atenção naquilo que consumimos e descartamos é uma prática de percepção diária”, diz Ari Derfel, professor de Yoga da Califórnia, que conseguiu usar coisas não descartáveis por um ano. Ele descreve o projeto como uma meditação de Yoga, que fez com que ele se tornasse responsável.

3. Restaure saúde e felicidade


Como um antídoto para sua batalha para alcançar o sucesso em tudo que faz (incluindo asana), dedique uma prática por semana a posturas que aquietam, nutrem e o deixam centrado. Comece com uma prática restaurativa sentando-se, quieto, por alguns minutos para conectar sua respiração. Depois, aqueça com um movimento que alonga os músculos, como a postura do gato ou a do bebê feliz. Inclua posturas como supta baddha konasana (postura deitada do ângulo), supta padangustasana (postura deitada segurando o dedo do pé) e viparita karani (postura com as pernas na parede). Termine com um longo savasana (postura do cadáver). Se essa prática parecer desafiante para fazer sozinho, tente uma aula em grupo. Domingo à noite é a melhor hora para essa sequência, que o ajuda a descansar da semana que passou e a começar a próxima revitalizado. Com o tempo, a prática restaurativa aprofundará sua percepção.

4. Experimente o silêncio


Fique alguns momentos em silêncio. O nome dessa arte é Antar Mouna. “É quando a mente entra num estado de aquietamento, de conforto sem conflitos, sem discussões nem argumentações. A mente simplesmente fica quietinha e relaxada, sem necessidade de se justificar”, explica a professora de Yoga Rosana Biondillo, de Guarulhos (SP). Praticar o silêncio também pode ser uma maneira do conservar o prana (energia vital), portanto, ficar em silêncio é essencial. “Pode parecer uma tarefa hercúlea, praticamente impossível de se realizar. Podemos até ficar sem pronunciar palavras ou emitir sons durante um tempo, mas a cabeça, essa não para nunca de tagarelar”, diz Rosana.

Você pode começar ficando sem falar por 10 minutos e depois ir prolongando o tempo até um dia inteiro. No começo, ficar quieto pode deixá-lo agitado, mas simplesmente perceba a necessidade para falar ou absorver a ideia e a palavra de outras pessoas. Aprecie os ruídos dos ambientes, como o canto dos pássaros, o vento nas árvores, o movimento das pessoas, até mesmo o trânsito. Logo você achará a pausa da palavra profundamente tranquilizante. Segundo Rosana, Antar Mouna parece nascer no “descanso” do cérebro e atingir as camadas mentais, em seus vários níveis e profundidades, predispondo-as à manutenção do silêncio. Mas Antar Mouna também, e especialmente, nasce no sentimento do coração, se espalha pelo restante do corpo e chega à mente, de maneira natural, voluntária e sem imposições. “Isso porque, no Yoga, não existe uma divisão explícita entre corpo e mente, mas tão-somente a possibilidade de se vivenciar e sentir a fluidez entre um e outro”, completa.

5. Seja criativo


Faça um pão, tricote um cachecol, costure uma saia, aprenda a tecer ou pinte um quadro. Criar algo pode ser uma maneira de enriquecer o mundo, mas fazer alguma coisa com as próprias mãos pode ser uma forma de meditação ativa, uma oportunidade de fazer uma pausa nos pensamentos conscientes e conectar-se com o lado criativo. Eleonora Perez, terapeuta transpessoal e coordenadora da Oficina Tramas do Ser, usa o tear como uma maneira de aumentar a autoestima e promover o autoconhecimento. “Ao ver o resultado de um trabalho de tear manual, as conexões internas ligadas à nossa atividade criativa percebem o tecido como uma urdidura do amor e a trama, uma luz de criatividade. A tecelagem artesanal faz essa ponte com nosso ser, demonstrando como a liberdade e a beleza podem transformar-se em autoestima ao criar algo que só fazemos estando inteiros e conectados a nós mesmos. Cada um de nós é, na realidade, um ser perfeito, tecido em fios criativos, refletindo um plano perfeito dentro de uma totalidade que transcende a nossa compreensão. A tecelagem artesanal dá o impulso e torna visível o mundo criativo de cada um”, explica.

6. Faça uma oferenda


Comprometa-se a fazer um ato desinteressado toda semana. Você se surpreenderá como a simples ação de ajudar uma pessoa com necessidades especiais a atravessar a rua pode cultivar o senso de conexão, respeito e bem-estar em relação aos outros. Traga um lanche para um colega ocupado; cuide do filho de uma amiga por uma tarde; dedique-se a trabalhos comunitários. Esses momentos são a chance de compartilhar com alguém experiências do mundo e perceber a riqueza da sua própria existência. “Todo Yoga começa com Karma Yoga, que é ação doada como serviço para os outros e uma forma de cultuar o divino”, escreve David Frawley em Yoga: Great Tradition (sem tradução no Brasil).

7. Ame seu corpo
Pelo menos uma vez por semana dê ao seu corpo um tratamento ayurvédico de saúde e beleza. Sais terapêuticos são nutritivos e aumentam a imunidade, estimulando o movimento da linfa e do sangue. Anna Batdorff, do Centro de Ciências da Saúde em Sebastopol, na Califórnia, sugere misturar em partes iguais sal marinho e óleo de girassol, que são bons para todos os doshas. Adicione algumas gotas de óleo de toranja — é bom ter um aroma porque ajuda a mover a linfa. Aplique a mistura na pele, começando nos pés em direção ao coração. Esfolie cada parte até a pele ficar vermelha, um indicador de que o sangue está se movendo. Encha a banheira com água morna para tirar o excesso ou um enxágue-se na ducha. Massageie a pele seca com um óleo apropriado. Tratar do corpo com amor e compaixão em uma rotina de cuidados é uma boa maneira de experimentar gratidão por seu corpo e tudo que ele lhe permite fazer.

(Fonte: Charity Ferreira, editora sênior da Yoga Journa)

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segunda-feira, 4 de abril de 2011

Alimentação light com cara de outono

Veja como acrescentar calor ao invés de calorias no seu prato
Com o começo do outono, os dias ficam mais frescos e muita gente abusa de comidas típicas da época, como os famosos fondues, queijos e vinhos. Apesar de termos mais tendência a emagrecer durante o tempo frio, já que a temperatura aumenta nosso metabolismo, fazendo com que o corpo gaste mais energia para nos aquecer, é importante não descuidar da alimentação. Para não ganhar uns quilos extras, a solução é diminuir as calorias e controlar o que ingerimos. Afinal, é mais fácil retirarmos os agasalhos quando a estação acabar do que as gordurinhas extras.
Vale lembrar que, na prática, calorias representam o tanto de energia oferecida ao seu corpo através dos alimentos. Para ter uma ideia, os carboidratos e proteínas contêm quatro calorias por grama, contra sete oferecidas pelo álcool e nove pelas gorduras. Por esse motivo tanto se insiste para que não se coma frituras ou alimentos gordurosos. Vitaminas e sais minerais estão presentes nos alimentos e não fornecem calorias.
Sendo assim, podemos abusar das comidinhas quentes e magras. Só tome cuidado com o excesso de alimentos e, caso queira experimentar comidas mais gordurosas, contente-se com porções pequenas. Os chás são uma ótima alternativa para esquentar o corpo, além de trazerem benefícios para a saúde. A bebida pode ser feita com gengibre, cravo, canela, maçã ou ervas ou mate.
Sopas podem funcionar como pratos únicos quanto tiverem carne com batata, arroz ou macarrão, ou podem ser servidas na entrada, geralmente preparadas somente com legumes. Outra opção é preparar uma salada caprichada no almoço e optar por saladas de legumes no jantar. Confira abaixo mais algumas sugestões práticas de alimentos para o outono.

SALADAS

Folhas diversas (rúcula, alface americana, escarolas, alfaces, etc), tomates, tomates cerejas, pepino, cenoura, beterraba, palmitos, cogumelos, picles, cubinhos de queijo magro, peito de peru e frutas (morango, laranja, maçã, uva passa, etc).

LEGUMES COZIDOS

Brócolis, couve flor, chuchu ou palitos de cenoura. Esses alimentos podem ser servidos em temperatura ambiente (eu tiro da geladeira cerca de 30 minutos antes de comer) ou aquecidos. Tempere com azeite, sal, limão e, para variar, alho torrado, folhas de manjericão ou orégano fresco.

LEGUMES GRELHADOS

Corte fatias transversais de berinjela, abobrinha, cebola ou pimentão em rodelas. Aqueça-os e regue com um fio de azeite. Depois disso, os alimentos podem ser preparados tanto no grill como numa frigideira teflon. Deixe os legumes ficarem dourados e sirva com molhos. Você também pode usa-los em sanduíches

MOLHOS

  • Opção 1: misture molho shoyu, azeite, cebolinha e gengibre ralado.
  • Opção 2: misture azeite, sal, aceto balsâmico e um dente de alho picadinho.
  • Opção 3: misture iogurte desnatado, alho picado, pouco azeite, sal, mostarda e maionese light.
  • Opção 4: misture iogurte desnatado, alho picado, pouco azeite, sal, mostarda, maionese light e catchup.
  • Opção 5: misture iogurte desnatado, alho picado, pouco azeite, sal e ervas finas (ou orégano, hortelã, alecrim, sálvia).
  • Opção 6: misture azeite, aceto balsâmico e sal.
  • Opção 7: misture molho shoyu e vinagre de maçã.
  • Opção 8: salpique orégano, sal e uma colher de chá de azeite em uma fatia de pão integral light. Depois disso, asse no forno ou forninho e corte como croutóns.

PIZZAS RÁPIDAS E SAUDÁVEIS PARA O JANTAR

  • Falsa pizza de mussarela: separe duas fatias de pão integral light e coloque, em cada uma, uma fatia de queijo mussarela, orégano, sal e rodelas de tomate a gosto. Depois isso, basta lev ar ao forno.
  • Falsa pizza de atum: separe duas fatias de pão integral light e espalhe por cima ½ lata de atum bem escorrida, cebola e tomate picados, uma colher de sopa de queijo cottage e uma colher de chá de azeite. Leve ao forno e depois é só se deliciar.

FRUTAS

No café da manhã, delicie-se com frutas da estação e capriche na hora de colocar à mesa. Corte em pedacinhos a fruta de sua preferência e depois polvilhe com farelo de aveia. Como sobremesa, salpique canela e adoçante culinário na maçã, banana ou abacaxi. Depois disso, leve ao microondas em potência alta durante cerca de 1 a 2 minutos).
Se além de deixar o corpo em forma você também busca relaxamento, a velha receita de escalda-pés da vovó pode ser eficaz. Além de manter o corpo mais aquecido, ainda aumenta a circulação, ativando o intestino e o prazer sexual. Para aproveitar esses benefícios, basta colocar água aquecida em um balde, numa altura que cubra sua panturrilha. A ideia é que a água esteja o mais quente possível, só tome cuidado para não se queimar. Depois de mergulhar as pernas no recipiente, cubra-as com uma coberta para aproveitar o vapor e estimular toda a circulação do corpo.
(Fonte: http://www.personare.com.br/)

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Florais podem melhorar a qualidade do sono

Nada pior do que não pregar os olhos a noite toda. Ou um sono sobressaltado, daqueles que fazem a pessoa despertar de tempos em tempos. Ou mesmo uma noite cheia de pesadelos. O resultado no dia seguinte é o mesmo: sonolência, corpo moído e falta de vitalidade. Ressaca total!
Segundo uma pesquisa realizada pela Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, um estado crônico de insônia pode contribuir para problemas de saúde como pressão alta e queda da capacidade do sistema imunológico. Além disso, segundo o mesmo estudo, as noites insones ainda afetam o humor, causando irritabilidade e deixando a pessoa mais impaciente. A concentração e a memória também sofrem abalos.
Uma noite bem dormida é essencial para o crescimento e desenvolvimento saudável de uma criança, incluindo a parte física, pois é durante o sono que o GH (hormônio do crescimento) é mais produzido e liberado pela glândula hipófise, situada na base do crânio. Portanto, dormir bem é fundamental para todos.

FLORAIS A FAVOR DO SONO

Deitar na cama, com o corpo relaxado, a mente livre e despreocupada e em pouco tempo cair em sono profundo e reparador pode não ser um sonho assim tão distante (com a licença do trocadilho). Alguns florais podem ser excelentes contra as noites mal dormidas, auxiliando você a ter um sono tranquilo. E, não custa lembrar, é sempre bom o acompanhamento de um profissional para detectar as possíveis causas da insônia, prescrever a receita correta e acompanhar o tratamento.
Confira abaixo alguns florais que podem ajudar você a dormir melhor:
·         White Chestnut (Bach) - desliga os pensamentos ruminantes que não permitem o relaxamento mental.
·        Calmim (Minas) - diminui a tensão, ansiedade, nervosismo, irritabilidade, ruminação mental e preocupações.
·         Chamomile (Califórnia) - essência sedativa. Elimina a tensão emocional e ansiedade, alivia o stress.
·         Lavender (Califórnia) - acalma, relaxa, diminui a excitação e traz tranquilidade.
·         Saint John´s Wort (Califórnia) - para pesadelos, sobressaltos, sonhos pertubadores.
·         Passiflora (Minas) - elimina os medos das pessoas que têm pressentimentos e temores vagos.

NOTA IMPORTANTE SOBRE A ESCOLHA DOS FLORAIS:

A automedicação de florais parece bem fácil. A pessoa procura por palavras-chave e escolhe as essências. Você não precisa se identificar com 100% das características de uma essência para tomá-la. Eles não apresentam contra-indicação, mas para fazer a escolha correta é preciso conhecer os sistemas florais e, ao mesmo tempo, ter capacidade de perceber claramente as questões pessoais ou das pessoas próximas, o que nem sempre é simples. Por isso, um profissional capacitado é sempre a melhor opção.
Fonte:(http://www.personare.com.br/revista/saude-e-beleza/materia/1339/florais-melhoram-qualidade-do-sono)